POEMA MIXURUCA
Queria fazer um poema
Digno do nosso amor
Mas meus versos são pobres, tortos e toscos
Jamais farão jus a nossos grandes momentos
Quando nos amávamos
Com ternura, carinho e voragem
tanto quando rolava um luar ou um temporal
Nossas l´línguas duelavam
E nossos corpos se fundiam num só
Nossas almas se rendiam ao amor e ao desejo
Hoje já não nos amamos
Apenas eu te amo
Mas sei - e isso me basta - que na alcova de luxo
Nas noites insones e sem aquele desejo mútuo
Vais recordar sun=bindo pelas paredes
Das nossas noites que viravam carnaval.
Nota: Fiz esse arremedo de poema quando tinha vinte aninhos, a pedido de um amigo que foi abandonado pela amada. Inté.