Amar é

O amor é uma quimera

Um sonho em febre

Um até breve num aceno

Um doce poema que se inscreve,

N’alma, feito veneno

O amor é um nó que se atreve

Um sussurro medroso

Uma sempre desesperança

Um se estar cansado em repouso

E quando enfim a paz alcança

Voltar a padecer no gozo

Verter a taça da morte

De sorte que não pereça

E quanto mais se padeça

Mais ainda a anele

Amar é sempre estar no limite da pele

No fim de toda força

Chorar, chorar, chorar

Mas ainda que lhe não reste voz

Mesmo assim, sangrando por dentro

Querer estar perto

Querer ir vivendo

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 15/05/2020
Reeditado em 15/04/2021
Código do texto: T6948521
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