UM CÁLICE DE CARINHO

Depois da dama do barzinho

Eu fiquei sozinho

Abandonado às traças

Com meu violão quebrado

E eu cantando desafinado

Pelos becos e praças

Em busca de um novo amor

Ainda sentindo a dor

Do punhal envenenado

Eu sei que ninguém me quer

Mas amo aquela mulher

Sou um ébrio apaixonado

Que não se cansa de dizer

Nunca tive melhor prazer

Nem um cálice de carinho

Ainda me sinto donzelo

Preciso de um par de chinelo

Nem que seja rasgadinho!

Escrito as 15:51 hrs., de 15/05/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 15/05/2020
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