Em Meio a ti, Eu Me Achei
E lá fui eu, atrás de ti
Tento eu te perseguir
De mim se esquivas? De mim se escondes?
Onde encontrarei a ti?
Sempre marcamos, pela internet
Você nunca apareceu
Amor fugaz, corpos ardentes
Espero teu corpo junto ao meu
Suas fotos, belas
Vejo-te sempre
Quanto ao rosto,
Vejo-o não
Papeamos sempre,
Resenha flui, meu coração não aguenta, não
Por que não apareces, quando contigo marco
Ainda que seja para pegar sua mão?
Tenho pouca altura, pouco mais de um metro
Sou o considerado “anão”
Poucas fotos envio, tenho vergonha
De você me refutar por precaução
Tentamos outra, marcamos agora
De em um parque nos encontrar
Você outra vez aceita e envia novas fotos
Volto a por ti me encantar
De corpo e rosto, você me envia
Meu Deus, você é um “avião”
De grande porte, diria um Boeing
No auge de seus quase dois metros acima do chão
Eu levo flores em mais essa tentativa,
Quando alguém me tateia por trás
Surge uma moça de minha altura
Dizendo “olá, belo rapaz!”
Sua voz reconheço, era a da internet!
“Moça, você também é anã?”
Você acena com a cabeça
E saímos dali dando as mãos!
E essa foi a minha história,
História do “Bonito rapaz”
Que encontrou a moça anã
Que pra mim, a altura tanto faz!