Amor
Entre os ramos, junto as flores.
Entre os beijos, dentro dos braços,
entre as pernas, todo o cansaço,
entre gemidos se faz mais amores.
Entre o vento, junto a fresta,
perto da luz, entre o céu e a terra,
meu peito vadio grita encerra,
dos amores reporta as festas,
nos guizos entre colos,
no moreno do peito nu,
no bronze da coxa descoberta.
Entre harpejo, junto ao som,
tiro da boca o sabor, o dom
do único beijo entre volúpias.
Sou da terra entre ramos,
o fruto que mais desejas.
Sou do gosto seu abismo,
entre rochas, junto ao mar.
Sou da areia entre seus gemidos,
balanço vento entre seus cabelos.
Sou da dor o curativo,
entre bálsamo e afago.
Entre gotas o último trago
da bebida, do cigarro.
Entre flores junto ao jarro,
sou enfeite entre cortinas;
entre mãos, entre corpos
junto ao sonho, entre a vida e a morte,
fantasio poemas entre o azar e a sorte.
Entre os ramos, junto as flores.
Entre os beijos, dentro dos braços,
entre as pernas, todo o cansaço,
entre gemidos se faz mais amores.
Entre o vento, junto a fresta,
perto da luz, entre o céu e a terra,
meu peito vadio grita encerra,
dos amores reporta as festas,
nos guizos entre colos,
no moreno do peito nu,
no bronze da coxa descoberta.
Entre harpejo, junto ao som,
tiro da boca o sabor, o dom
do único beijo entre volúpias.
Sou da terra entre ramos,
o fruto que mais desejas.
Sou do gosto seu abismo,
entre rochas, junto ao mar.
Sou da areia entre seus gemidos,
balanço vento entre seus cabelos.
Sou da dor o curativo,
entre bálsamo e afago.
Entre gotas o último trago
da bebida, do cigarro.
Entre flores junto ao jarro,
sou enfeite entre cortinas;
entre mãos, entre corpos
junto ao sonho, entre a vida e a morte,
fantasio poemas entre o azar e a sorte.