Rio, mar, amar...
Rio, mar, Copacabana...
Na companhia de um cara bacana
O que mais eu podia querer?
Coração bobo: queria que a companhia fosse você
Viagem, moto, adrenalina, aventura...
Não tinha como não estar feliz
Então, coração, o que procuras?
Não era teu corpo para envolver os braços
Tampouco para amar ou dar uns amassos
Não era aquela presença que me traz cura
E que faz qualquer ferida virar cicatriz
Sambódromo, Maraca, Pão de Açúcar, Cristo...
Se o coração quiser mais alguma coisa, desisto
Parecia tão perfeito estar com ele no Cristo Redentor
Não fosse pelo detalhe que é por ti que tenho amor
Ondas, coração, teimar...
Me afastei dele, não pude evitar
Queria que esse amor insano
Fosse levado pelas ondas do mar
Mas o coração tem seus próprios planos
E, teimoso, me diz que se não for você
Por mais que seja perfeito
E por maior que seja o querer
Ele não está disposto a ceder
Então, não tem jeito:
Ele não vai amar
Coração, teimosia, explicação...
Coração teimoso já me convenceu
Que talvez nunca consiga amar como a ti
Ainda que nunca tenha você aqui
Ele gosta até dos teus defeitos
Te ama desse teu jeitinho imperfeito
E já tentei conseguir uma explicação...
Que tola eu!
Amor que é amor, meu bem, não se explica não!
Rio, mar, amar...
Rio de Janeiro era meu sonho
Aproveitei para conhecer o mar
Mar, como diz mineiro, é beleza sem iguar
Que encanta qualquer coração tristonho
Mas, amar...
Amar é força da natureza
Incontrolável: às vezes é destruição,
Noutras é beleza
É nostalgia, poesia e inspiração
Mas como qualquer força da natureza
O amor é algo que não se pode controlar