Fiz você despida
Ontem bebi aquele sorriso
que afugentou as mágoas
que rolam dentro de mim.
Foi breve a entrega sublime,
algo que não se define.
As palavras fogem,
ficam presas para não interromperem
o rasgo repentino de luz,
que num repente
pela minha frente,
cresceu, se postou,
mas, apenas sorria,
deixando o olhar claro
repousar em nós...
Em mim, na saudade.
Aquele azul me falou,
fez calada minha voz,
sem omissões, sem mentiras,
também sem juras.
Aquele sorriso azul
quase, quase mesmo
me soltou pela vida,
erguendo meus desejos
de outras bocas,
fruitivos beijos
que não fossem os seus.
Aquele paraíso de mulher,
sem nome, sem dono,
buscava a vida...
Que, também não possuo.
E ela rompeu a rua
despida pelo meu olhar
ao dela, infinitamente azul.
Ontem bebi aquele sorriso
que afugentou as mágoas
que rolam dentro de mim.
Foi breve a entrega sublime,
algo que não se define.
As palavras fogem,
ficam presas para não interromperem
o rasgo repentino de luz,
que num repente
pela minha frente,
cresceu, se postou,
mas, apenas sorria,
deixando o olhar claro
repousar em nós...
Em mim, na saudade.
Aquele azul me falou,
fez calada minha voz,
sem omissões, sem mentiras,
também sem juras.
Aquele sorriso azul
quase, quase mesmo
me soltou pela vida,
erguendo meus desejos
de outras bocas,
fruitivos beijos
que não fossem os seus.
Aquele paraíso de mulher,
sem nome, sem dono,
buscava a vida...
Que, também não possuo.
E ela rompeu a rua
despida pelo meu olhar
ao dela, infinitamente azul.