Penumbra
O que antes era válido,
vadio hoje, exasperado,
deixando escapar no ar,
razões para entender tudo esquecido.
Não são seus olhos a falta,
nem suas mãos falam tanto.
A palavra sim,
penhora toda angústia,
ressoa dentro desta cidadela
parcamente iluminada.
Ah, preces proferidas,
palavras bem esquecidas,
mas, que ainda navegam,
sob os escombros flutuantes,
perdidos neste marasmo de saudade.
São plenas as virtudes da espera,
consumação dos dias,
carregando vidas, horas famintas,
gente, minutos angustiosos,
tudo, tudo ao encontro do nada,
enquanto hipocritamente favo-me,
lanço-me esquecido,
tentando rolar o mundo depressa,
para o dia ser um minuto,
a noite, apenas um segundo.
O que antes era válido,
vadio hoje, exasperado,
deixando escapar no ar,
razões para entender tudo esquecido.
Não são seus olhos a falta,
nem suas mãos falam tanto.
A palavra sim,
penhora toda angústia,
ressoa dentro desta cidadela
parcamente iluminada.
Ah, preces proferidas,
palavras bem esquecidas,
mas, que ainda navegam,
sob os escombros flutuantes,
perdidos neste marasmo de saudade.
São plenas as virtudes da espera,
consumação dos dias,
carregando vidas, horas famintas,
gente, minutos angustiosos,
tudo, tudo ao encontro do nada,
enquanto hipocritamente favo-me,
lanço-me esquecido,
tentando rolar o mundo depressa,
para o dia ser um minuto,
a noite, apenas um segundo.