NESSE TEMPO
Nesse tempo! Agora todo inserto
A dor assola, prefiro falar de amor
Mesmo ilusório mas satisfatório
Sempre notório de grandes paixões
Êxtase de alma que a dor acalma
Quando provado o néctar do amor,
Entre os dedos escorre divino sabor
Do rio caudaloso das pernas roliças
Fortes macias entrelaçam seu dorso
Num aperto louco frenesi de amor
Esquecemos a morte, se tem a sorte
Da magia, batendo à porta do prazer
Mascara fingida, de solidão de alma
De corpos cansados de estarem sós
ADELE PEREIRA
10/05/20