Carências.
Nunca vi tantos
Espaços preenchidos
Abraços envolvidos
Na carência cega
Que outrora chorava.
Muitos olhos cegos
Meigos, maliciosos
Vista viva do amor no
Aconchego silencioso
O animal, lá fora
Espalma as mãos
Devora as almas
Sobreviventes
Nos jardim de floras.