TERNAMENTE
Como voa a andorinha,
indo em busca do verão?
Em grupos, nunca sozinha...
Por isso sempre ouvirão,
que, verão, uma não faz.
Sozinha, ela está perdida
e jamais será capaz
de perpetuar a vida.
Mas quando voam em bandos,
chegando em formação,
sentimos os ventos brandos
e sabemos que é verão.
A exemplo das andorinhas,
buscamos por nosso par
e formada a dobradinha,
eis o tempo para amar.
Se me amas com ternura,
e escolhes ser meu par,
pode haver maior ventura?
Se me amas, vem sonhar
uma eternidade junto.
Nunca estarei perdida,
se a resposta ao que pergunto,
diz-me:- Sim, minha querida.
********************************************
Campinas é chamada de a "Cidade das Andorinhas". Suas asas negro-azuladas enfeitam nossas calçadas. No Largo das Andorinhas há um monumento às aves que alegravam as tardes da cidade, quando voltavam das campinas onde iam alimentar-se, para recolher-se ao casarão ali existente. Nesse local eram vistas em grandes concentrações, até que, pelo avanço do progresso, o casarão foi derrubado e elas se dispersaram, procurando outros abrigos. O evento é descrito por Humberto de Campos na belíssima crônica "As Andorinhas de Campinas".
Como voa a andorinha,
indo em busca do verão?
Em grupos, nunca sozinha...
Por isso sempre ouvirão,
que, verão, uma não faz.
Sozinha, ela está perdida
e jamais será capaz
de perpetuar a vida.
Mas quando voam em bandos,
chegando em formação,
sentimos os ventos brandos
e sabemos que é verão.
A exemplo das andorinhas,
buscamos por nosso par
e formada a dobradinha,
eis o tempo para amar.
Se me amas com ternura,
e escolhes ser meu par,
pode haver maior ventura?
Se me amas, vem sonhar
uma eternidade junto.
Nunca estarei perdida,
se a resposta ao que pergunto,
diz-me:- Sim, minha querida.
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Campinas é chamada de a "Cidade das Andorinhas". Suas asas negro-azuladas enfeitam nossas calçadas. No Largo das Andorinhas há um monumento às aves que alegravam as tardes da cidade, quando voltavam das campinas onde iam alimentar-se, para recolher-se ao casarão ali existente. Nesse local eram vistas em grandes concentrações, até que, pelo avanço do progresso, o casarão foi derrubado e elas se dispersaram, procurando outros abrigos. O evento é descrito por Humberto de Campos na belíssima crônica "As Andorinhas de Campinas".