O CANTO DO SABIÁ
Pois se canta o sabiá,
por que eu não cantaria?
O meu canto, aonde vá,
leva longe a nostalgia.
O canto do sabiá,
nesta terra de palmeiras,
diz que por aqui não há,
tais angústias traiçoeiras.
Porém do lado de lá,
do outro lado da vida,
nenhum canto nos trará
a alegria comovida...
Somente dores rasteiras,
das lições que aprenderá,
quem, das flechadas certeiras
foi alvo, e perecerá.
Assim, se o sabiá canta,
por que então, não canto eu?
Que não morra na garganta,
o canto que em mim nasceu.
Eu canto e ouço a resposta,
que ecoa lá nas palmeiras
e me sinto mais disposta,
pensando que inda me queiras.
Pois se canta o sabiá,
por que eu não cantaria?
O meu canto, aonde vá,
leva longe a nostalgia.
O canto do sabiá,
nesta terra de palmeiras,
diz que por aqui não há,
tais angústias traiçoeiras.
Porém do lado de lá,
do outro lado da vida,
nenhum canto nos trará
a alegria comovida...
Somente dores rasteiras,
das lições que aprenderá,
quem, das flechadas certeiras
foi alvo, e perecerá.
Assim, se o sabiá canta,
por que então, não canto eu?
Que não morra na garganta,
o canto que em mim nasceu.
Eu canto e ouço a resposta,
que ecoa lá nas palmeiras
e me sinto mais disposta,
pensando que inda me queiras.