Delírio
Tentei tocá-la pelo sentido,
bem antes que fosse retirado o vestido.
Eu queria tê-la para mim,
feita em meus olhos,
colhida em meus braços.
Tentei toca-la antes que o vestido
azul, bem azul caísse,
eu queria para mim,
repousante em meu peito
a na taça espumante da champanhe,
o mergulho final
mas, antes que você fosse nua.
Quase que consigo fazê-la tocada
antes que fosse descoberto.
Eu queria vê-la pela luz,
pela silhueta ainda envolta,
mas, fui tarde ao encontro.
Precisei faze-la minha
para criar, modificar o parágrafo,
o ponto final do texto
que invadiu a noite, minha cama,
interrompendo o amor criado,
nascido sem tempo, sem momento,
sem hora exata.
Só que cheguei um pouco tarde.
Eu queria vê-la pelo vestido,
fazê-la nua em meu semblante,
mulher, donzela, amante
no eflúvio que pairou
e inibiu a luz que apagou,
para velar nosso imenso amor.
Tentei tocá-la pelo sentido,
bem antes que fosse retirado o vestido.
Eu queria tê-la para mim,
feita em meus olhos,
colhida em meus braços.
Tentei toca-la antes que o vestido
azul, bem azul caísse,
eu queria para mim,
repousante em meu peito
a na taça espumante da champanhe,
o mergulho final
mas, antes que você fosse nua.
Quase que consigo fazê-la tocada
antes que fosse descoberto.
Eu queria vê-la pela luz,
pela silhueta ainda envolta,
mas, fui tarde ao encontro.
Precisei faze-la minha
para criar, modificar o parágrafo,
o ponto final do texto
que invadiu a noite, minha cama,
interrompendo o amor criado,
nascido sem tempo, sem momento,
sem hora exata.
Só que cheguei um pouco tarde.
Eu queria vê-la pelo vestido,
fazê-la nua em meu semblante,
mulher, donzela, amante
no eflúvio que pairou
e inibiu a luz que apagou,
para velar nosso imenso amor.