NA TERRA DO AMOR

O brilho dos teus olhos é a seiva dos meus sonhos

Quisera que teu ódio amolecesse o peito meu

Mas tua língua tem espinho de olhos mui tristonhos

Acaricie, vamos, tuas varizes em meu bucho de Romeu

Nossa gordura nos une pela comida e desleixo

Mas desleixo só conosco, pois o mundo é de cuidados

Cuidados com os maus que esmurram nosso queixo

Cuidados com Deus que nos joga como seus dados

És uma Einstein de boa-vontade e labuta

Mas teus cofres escondem faces que desconheço

Às vezes adormecida, ora camaleando-se, ora em disputa

És Sininho gigante e tuas asas me fazem crescer

Que sou imperfeito em tudo, até me esqueço

Quando voas comigo em busca do alvorecer...

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 09/05/2020
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