NA TERRA DO AMOR
O brilho dos teus olhos é a seiva dos meus sonhos
Quisera que teu ódio amolecesse o peito meu
Mas tua língua tem espinho de olhos mui tristonhos
Acaricie, vamos, tuas varizes em meu bucho de Romeu
Nossa gordura nos une pela comida e desleixo
Mas desleixo só conosco, pois o mundo é de cuidados
Cuidados com os maus que esmurram nosso queixo
Cuidados com Deus que nos joga como seus dados
És uma Einstein de boa-vontade e labuta
Mas teus cofres escondem faces que desconheço
Às vezes adormecida, ora camaleando-se, ora em disputa
És Sininho gigante e tuas asas me fazem crescer
Que sou imperfeito em tudo, até me esqueço
Quando voas comigo em busca do alvorecer...