DESÍGNIOS PROIBIDOS
Não podemos decidir pelos nossos corações!
Não somos culpados
Pela eclosão dos nossos sentimentos
Que não puderam mais ser contidos.
Nossos olhares não conseguem disfarçar
O que sentimos um pelo outro,
Jamais poderemos nos pertencermos
Nossos corpos repousam em outros braços.
Nos encontramos em tempos diferentes;
Quando a nossa liberdade já tinha partido
E o rumo dos nossos caminhos,
Já não estava mais em nossas mãos.
O futuro é imprevisível!
Nosso encontro foi mera casualidade
Fado do destino,
Nossos desígnios são proibidos.
Você será sempre a lembranças
Que guardarei comigo
Dos poucos momentos que juntos passamos;
Preciso esquecê-la.
O tempo me chama, e tenho que partir,
Não sei pra onde vou
A única certeza que tenho
É que levarei comigo um segredo
Que não poderá ser revelado
Será cúmplice do meu silêncio.