O mal do amor
O amor tem algo inato do ciúme,
herdado de algum antepassado.
Do sapo ou do príncipe encantado?
Do sol que inveja a luz do vaga-lume?
Não sei bem se por vício ou por costume,
o amor briga por tudo e por nada.
Seja por uma roupa decotada
ou por um cheiro estranho de perfume.
Pergunto aos poetas, aos amantes,
aos bem-aventurados, aos errantes,
aos sábios, aos filósofos, a nós...
enfim a qualquer bardo sonhador:
porque será, que em nome do amor,
o homem faz do homem seu algoz?
Porque será que o amor empresta a voz
a qualquer um que fale em seu favor?
O amor tem algo inato do ciúme,
herdado de algum antepassado.
Do sapo ou do príncipe encantado?
Do sol que inveja a luz do vaga-lume?
Não sei bem se por vício ou por costume,
o amor briga por tudo e por nada.
Seja por uma roupa decotada
ou por um cheiro estranho de perfume.
Pergunto aos poetas, aos amantes,
aos bem-aventurados, aos errantes,
aos sábios, aos filósofos, a nós...
enfim a qualquer bardo sonhador:
porque será, que em nome do amor,
o homem faz do homem seu algoz?
Porque será que o amor empresta a voz
a qualquer um que fale em seu favor?