Faça morada
Mais uma manhã
dentre tantas... Mais uma.
Nada muda nestas mutações,
fica o tédio, a espera, a coragem;
tenho que dobrar a tímida expectativa.
Mais, mais uma tarde amarela
com nuvens maculando o azul,
quebrando os tons desta saudade.
Outra noite das estrelas perdidas,
companheiras, sem rumo,
fixas no espaço, nas lembranças e juras.
Outra hora sem ela,
deste pouco que peço,
deste nada que supre a ausência.
Creio estar envolto em paranoias,
inibições e transferências,
amargores e desencontros.
Ah, meus poemas, fascínios de vida
onde vagueiam meus segredos,
neste trânsito complexo,
relutante e confuso nas decisões.
Ah, meus poemas onde você passeia,
perambula, não se cansa;
fique, seja sublime, eterna,
habite cada verso e pare em meus olhos
tão complicados que as vezes vejo,
entendo um lago em seu rosto
profundo, livre ao meu mergulho.
Fique, abuse das linhas errôneas, incertas,
mas nunca fira minhas palavras,
este céu pobre que é meu orgulho.
Mais uma manhã
dentre tantas... Mais uma.
Nada muda nestas mutações,
fica o tédio, a espera, a coragem;
tenho que dobrar a tímida expectativa.
Mais, mais uma tarde amarela
com nuvens maculando o azul,
quebrando os tons desta saudade.
Outra noite das estrelas perdidas,
companheiras, sem rumo,
fixas no espaço, nas lembranças e juras.
Outra hora sem ela,
deste pouco que peço,
deste nada que supre a ausência.
Creio estar envolto em paranoias,
inibições e transferências,
amargores e desencontros.
Ah, meus poemas, fascínios de vida
onde vagueiam meus segredos,
neste trânsito complexo,
relutante e confuso nas decisões.
Ah, meus poemas onde você passeia,
perambula, não se cansa;
fique, seja sublime, eterna,
habite cada verso e pare em meus olhos
tão complicados que as vezes vejo,
entendo um lago em seu rosto
profundo, livre ao meu mergulho.
Fique, abuse das linhas errôneas, incertas,
mas nunca fira minhas palavras,
este céu pobre que é meu orgulho.