Você meu poema
No azul dos olhos, você me possui,
me leva, me carrega,
me tranca por caminhos que nunca fui.
Sinto, almejo a vida
que passa, carrega, leva
uma leva de alternativas,
opções, quedas, medo, a incerteza de ser,
de possuir, perder.
Mas, você me possui pelo azul,
na luz que penetra,
que busca minha festa,
faz do não, o sempre sonhado sim.
Acorda na manhã,
cobiça minha tarde
e adormece em cada noite,
pelo sereno descanso,
no sereno que molha a madrugada.
Sou entregue ao azul,
escravo do seu apetite,
algemado à suas cores,
curtindo o sublime estar,
sou presente quando tudo evadia,
sou gente em plena folia,
quando o tempo em época escassa,
para o pensamento viajar,
marcar sonhos nas lacunas.
O azul me possui
nas tranças que nunca pude
nem ao menos criar,
supor como um evento fantástico.
Não sei se é ou será, quero que seja,
um longo e eterno dormitar,
ou sempre um conto a mais, lido,
relido por seus olhos tão azuis.
No azul dos olhos, você me possui,
me leva, me carrega,
me tranca por caminhos que nunca fui.
Sinto, almejo a vida
que passa, carrega, leva
uma leva de alternativas,
opções, quedas, medo, a incerteza de ser,
de possuir, perder.
Mas, você me possui pelo azul,
na luz que penetra,
que busca minha festa,
faz do não, o sempre sonhado sim.
Acorda na manhã,
cobiça minha tarde
e adormece em cada noite,
pelo sereno descanso,
no sereno que molha a madrugada.
Sou entregue ao azul,
escravo do seu apetite,
algemado à suas cores,
curtindo o sublime estar,
sou presente quando tudo evadia,
sou gente em plena folia,
quando o tempo em época escassa,
para o pensamento viajar,
marcar sonhos nas lacunas.
O azul me possui
nas tranças que nunca pude
nem ao menos criar,
supor como um evento fantástico.
Não sei se é ou será, quero que seja,
um longo e eterno dormitar,
ou sempre um conto a mais, lido,
relido por seus olhos tão azuis.