AMOR PROIBIDO
(Sócrates Di Lima)
Amor proibido,
Aquele que já tem dono,
Mas é concebido,
Pra quem de amor vive em abandono.
Escolhi ficar isolado no meu clamor,
Para não perder a chance de encontrar um grande amor,
Mas, quando a um amor me aninho,
É platônico, fico amando sozinho.
E quando a vi, assim tão exuberante,
Com esse seu sorriso de menina,
Senti-me um verdadeiro amante,
Mas sem seu amor, a minha sina.
Você pensa ser de brincadeira,
Tudo que eu falo e escrevo sobre o amor,
Não é nenhuma besteira,
Porque no meu Eu, sinto a minha dor.
Nem tudo que eu sinto,
É um sentir de brincadeira,
Nesse campo Eu não minto,
Tenho esperança de um dia tê-la por inteira.
Tenho em mim, a dor de não poder lhe ter,
Do jeito que Eu gostaria que fosse assim,
Mas, compreendo, querer não é poder,
E amar tem que ser a dois até o fim.
Mas com o tempo aprendi o que é felicidade,
Ter nos braços o amor que não pode ter,
Sentir o seu perfume, a sua espontaneidade,
E no fundo, sinto que quer, mas, não pode querer.
Nem tudo nessa vida se pode ter,
Principalmente o amor tanto querido,
Sei que poder não é apenas querer,
Principalmente quando o amor é proibido!