AMOR PROIBIDO

(Sócrates Di Lima)

Amor proibido,

Aquele que já tem dono,

Mas é concebido,

Pra quem de amor vive em abandono.

Escolhi ficar isolado no meu clamor,

Para não perder a chance de encontrar um grande amor,

Mas, quando a um amor me aninho,

É platônico, fico amando sozinho.

E quando a vi, assim tão exuberante,

Com esse seu sorriso de menina,

Senti-me um verdadeiro amante,

Mas sem seu amor, a minha sina.

Você pensa ser de brincadeira,

Tudo que eu falo e escrevo sobre o amor,

Não é nenhuma besteira,

Porque no meu Eu, sinto a minha dor.

Nem tudo que eu sinto,

É um sentir de brincadeira,

Nesse campo Eu não minto,

Tenho esperança de um dia tê-la por inteira.

Tenho em mim, a dor de não poder lhe ter,

Do jeito que Eu gostaria que fosse assim,

Mas, compreendo, querer não é poder,

E amar tem que ser a dois até o fim.

Mas com o tempo aprendi o que é felicidade,

Ter nos braços o amor que não pode ter,

Sentir o seu perfume, a sua espontaneidade,

E no fundo, sinto que quer, mas, não pode querer.

Nem tudo nessa vida se pode ter,

Principalmente o amor tanto querido,

Sei que poder não é apenas querer,

Principalmente quando o amor é proibido!

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/05/2020
Reeditado em 04/05/2020
Código do texto: T6937193
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