Servir o amor em uma taça de vinho
Uma madrugada se inicia,
meu amor se esvarria,
ela destruiu minhas reservas
de amor por uns vintes anos.
Servir, mas não fui servido,
montei a mesa e nem sequer
fui chamado.
Ofereci a taça cheia
de vinho,
amor e
carinho.
Ela bebeu,
se embriagou e
me odiou.
Cada gole foi
o meu último
suspiro,
inspiro,
e sugiro,
talvez seja hora de dizer adeus.
Ela nem me ouviu
terminar a frase e
cuspiu em minha face,
o vinho,
a raiva e
as palavras.
A madrugada termina e
ela me extermina,
estou sangrando por amor,
pois, hoje conheci a dor.