Servir o amor em uma taça de vinho

Uma madrugada se inicia,

meu amor se esvarria,

ela destruiu minhas reservas

de amor por uns vintes anos.

Servir, mas não fui servido,

montei a mesa e nem sequer

fui chamado.

Ofereci a taça cheia

de vinho,

amor e

carinho.

Ela bebeu,

se embriagou e

me odiou.

Cada gole foi

o meu último

suspiro,

inspiro,

e sugiro,

talvez seja hora de dizer adeus.

Ela nem me ouviu

terminar a frase e

cuspiu em minha face,

o vinho,

a raiva e

as palavras.

A madrugada termina e

ela me extermina,

estou sangrando por amor,

pois, hoje conheci a dor.

Márcio André Silva Garcia
Enviado por Márcio André Silva Garcia em 04/05/2020
Reeditado em 04/05/2020
Código do texto: T6936734
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