ESPERA
Às horas vão passando!
O vento frio da madrugada
Revolve meus cabelos
E, não vejo você.
As luzes da cidade já se apagam
Mas você não vem;
O telefone permanece mudo
Só o silêncio é o meu companheiro.
Os transeuntes da noite
Caminham pela rua apressadamente
Iluminada pelo bordado da lua;
Só você não vem!
No descortinar do palco azul
Do firmamento
As estrelas começam a bailar;
Resplandecendo seus pingos
De diamante lapidado.
Meus anseios se perdem
Na plenitude da espera;
Do desejado reencontro.
Aos poucos chega o cansaço
E eu adormeço
Sem lhe dizer, eu ainda a amo.