Homenagem
“Para fazer um grande amor"
é necessariamente preciso
de um olhar, um sorriso,
um berço sereno
para conter o fogo da paixão,
o jogo da posse.
"Para fazer um grande amor"
é sempre, quase ter reflexos
rápidos para a parceria
não se reprimir,
se dar e conceber sem segredos,
mistérios, nem medos,
todos os fluxos espelhados na cama,
na alcova dileta,
pela perplexidade do silêncio
que espreita cada gesto.
Para conter um grande amor
é preciso contar,
inventar,
ferir histórias para os espaços,
marcar no tempo cada sorriso
pelo olhar que anseia.
É preciso,
para sofrer um grande amor,
antes de tudo, amar,
sem que saibamos a quem,
pela qual reprimo
em seus olhos azuis,
em seu sorriso,
uma saudade desconhecida
que me faz conceber um grande amor,
um pedaço, um trecho
de alguém, alguém que passou,
que simplesmente desconheço.”
“Para fazer um grande amor"
é necessariamente preciso
de um olhar, um sorriso,
um berço sereno
para conter o fogo da paixão,
o jogo da posse.
"Para fazer um grande amor"
é sempre, quase ter reflexos
rápidos para a parceria
não se reprimir,
se dar e conceber sem segredos,
mistérios, nem medos,
todos os fluxos espelhados na cama,
na alcova dileta,
pela perplexidade do silêncio
que espreita cada gesto.
Para conter um grande amor
é preciso contar,
inventar,
ferir histórias para os espaços,
marcar no tempo cada sorriso
pelo olhar que anseia.
É preciso,
para sofrer um grande amor,
antes de tudo, amar,
sem que saibamos a quem,
pela qual reprimo
em seus olhos azuis,
em seu sorriso,
uma saudade desconhecida
que me faz conceber um grande amor,
um pedaço, um trecho
de alguém, alguém que passou,
que simplesmente desconheço.”