Tensão;Vida ou Morte;Amor;Tragédia
Em meio a gritos,murmúrios,exaltações de uma alma doentia,os sons de uma alma fraca clama por socorro.
O sufocado por uma razão vil
Nos berços de um Deus morto.
A morte e a vida se fazem mais um
E o nada me acompanha,
Tentando fazer associação livre e me perco em solidão mais uma vez.
Encontrei uma alma em meio aos gritos.
Cabeças ocas me pedem o doce beijo de um vetor,
Esquecem os pontos descontínuos que há em uma reta,
O antes e o depois.
Me perco mais uma vez em devaneios,
Que me trazem,
A solidão que sou.
Eu tento encontrar um sorriso singelo de um coração podre.
A razão me sobressai e eu perco a linha,
O vetor,
Os vetores que se sobrepõem,
Os infinitos e você.
Eu não posso te ter.
Oh amor que me assombra
E que me perturbas.
Me causa desconforto
E conforto em te ter comigo.
Há em mim um anjo morto.
Um morto,
Um toro.
Todos tentam me socorrer em palavras vãs e pobres.
Me perco em mares infinitos de um oceano tão razo.
Sou extenso,
Mas não profundo.
Pergunto aos deuses,
Aos livros
E aos pobres,
Mas nem um deles me dizem nada.
Eu vejo salvação no anjo morto,
Mas morto está
E eu vejo em você,
O anjo que outrora...
Vivo estava.
Criado:28/03/2020