OUTONO DE MAIO

Mandando ver na poesia

Nesta manhã fria

No outono de maio

Encolhido no meu caramujo

Do corona vírus eu fujo

De perto dele eu saio

Cafezinho forte e quente

Cujo meu peito sente

Ele é forte que nem um cerno

Comprar casaco e cobertor

Para aquecer o meu amor

Nas entranhas do inverno

Meu amor dorme comigo

E me impõe o castigo

Dizendo estar cansada

Vira pro canto e dorme

Fico chateado conforme

Olhando a noite enluarada!

Escrito as 10:16 hrs., de 01/05/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 01/05/2020
Código do texto: T6933939
Classificação de conteúdo: seguro