Dei-te Tanto!

“Era uma vez”... Assim começa essa história.

Uma poetisa que por amar-te tanto, escreveu versos

Em todos crepúsculos das tardes, declarando-te a loucura do seu ser

Que ao dar-te tudo, hoje mendiga um pouco de afeto para viver.

Dei-te a luz dos meus olhos, na escuridão sigo sem rumo

Usei minhas lágrimas para sarar tuas feridas,

Meu corpo definha como uma leprosa,

E nem o direito de sonhar-te minha alma goza!

Quantos momentos ruins tens vivido, meu poeta!

E não percebeste minha presença a amparar-te

Ofereci o peito para os punhais, livrando-te! Velando-te!

Vestida com a minha mortalha moro no meu Castelo: a Solidão!

Espero a hora suprema, em que descansarei e

Voarei para onde com a alma impregnada de ti poderá sonhar-te com paixão.