Amor Platônico

O vento assubiou, ao passar pela Janela;

Abraçando a cortina bailarina;

Roubando um beijo dela.

Despesa se reaproxima;

E a cortina bailarina

De amor se incendeia.

Com gesto, agradecida;

Ela se dobra;

Em meio aquela platéia;

Que o vento faz na areia.

A cada brisa;

A cortina se renova;

O vento vida livre;

Leva o Mar em altas ondas.

A cortina bailarina;

Quer saltar pela janela;

O vento de volta em volta;

Lindamente majestoso;

Trás de volta a vida dela.

A cortina bailarina;

Com os pés, preso ao varão;

Vai dançando como nunca;

Com os pés, alto do chão.

Ironi
Enviado por Ironi em 28/04/2020
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