Nada será como antes.
Há tempos não passo
Na porta de um botequim
Faço minhas canções
Lá fora ,de dia, de noite
Há qualquer hora.
Seguro as cordas da vida
Dedilho acordes flutuantes
Nada será como é
Nada já foi como antes.
Choro na sala, as vezes
O vento me embala
Segurando a noite vazia,
A boca, a voz que se cala.