OIP.Dpr6LbbRGYtQ7cjN-5CkEQHaE8?w=251&h=166&c=7&o=5&pid=1.7              

Pulverizadas, mil gotas vertentes
Transformando-se, em lágrimas de solidão
Descendo dos olhos morrentes
Pra não se tornarem cheias,
Enchentes e inundação!
 
Vem da íngreme subida, da serra e do frio
Conduzindo-se em veios de corredeira
Descambando em jato de cachoeira
Silente, até desaguar num rio!
 
Rolando abaixo em seu leito farto
Rebatendo-se em pedras tantas
Se represando pelas margens, nos matos
Que costeiam águas santas!
 
Breve carona pra uma borboleta
Depois de se perder e tonta cair do ar
Reconduzida a salvo em galho de cerca
Fatigada, de tanto voar,
Lutar e nadar!

 
Continuando sua sina
Guiada por um beija-flor
Rio abaixo, rio acima...
Até se juntar as lágrimas
Que chora a falta, do seu amor!

                                                      OIP.7THq6gXELhAmgyqXfIH-5AHaJ4?w=153&h=189&c=7&o=5&pid=1.7
 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 27/04/2020
Reeditado em 27/04/2020
Código do texto: T6930488
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