Ansiosa por muito amor
Ah, lembro-me bem lá da primeira noite
Bela, cheia de vida, carregada de versos
Enfeitada em perfeito sonho afrodisíaco
Nos meus braços se via ansiosa por amor.
Uma pena, o amor cruel, pávido, confuso
Paralelo... angústia muito forte no coração
Há na face, traçados de brinquedo baldado.
Não há caminho para o amor ser nulificado
Enquanto não desgrudar do sofrido coração
A cabeça, tenta inútil esquecê-lo, infactível
Mas, há as batidas do mar à frente excitando.
O teu olhar aquecido com luzes vindo do céu
No sonho contando estrelas, expande surpresas
O vinho a cabeceira radia as nuas confidências.