Canto o amor a quem não vejo
Mas que meu beijo vai buscar.
Canto esse amor de ontem
Que fez brotar na alma
A minha verdadeira tradução.
Canto o que ninguém conhece como eu.
O estar só em qualquer lugar
E preencher os maiores espaços,
Ser aço e pedra e ainda assim
Saber chorar.
Respirar e ver
Que nada além do que ali está
Pode mudar o fato de ser,
Viver é apenas o contrário de viver.
Não a simples palavra deflagrada
Em sílabas separadas.
Assim canto o amor por mim
E por você,
Por nós, que agora somos
Apenas uma linda molécula de sol.
Canto o amor e não me sinto só
Mesmo quando longe desse próprio amor.
Sendo o amor uma constante inigualável,
Notável contração dos músculos do coração.
E provável que eu morra entre as letras
Que desenhei para a eternidade.
Mas canto o amor
Como a minha única verdade.
 
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 25/04/2020
Código do texto: T6928316
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