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A sua dúvida me intriga

Talvez seja teu jeito descabido

Confesso, me torno contido

Paro e volto de castigo

Me torno escravo

E o pior que nem ligo

Viu o que sua crítica me fez?

Li tudo e refiz outra vez

Está melhor? Não sei, talvez

Mas, no final o bonito suspira levez

Tudo por um final inacabado

Um apocalipse desajeitado

De emoções dentro de mim

Apenas na espera de um ponto final e fim.

Tentando expressar o que sinto

Nesse meu mundo me torno distinto

Composição de sentimento extinto

O proferido agora se torna sucinto

O que queres de mim?

Se todo o falado achar sintético

Prefiro deixar de lado o que é ético

A ponto de tirar o melhor de mim

E assim, do bobo nascer o concreto.