Helena

[...] - Cala-te cabrão!

- És o gajo que corromperá minha Helena?

Duas selas e uma vela, e lhe caço em longas eras;

Uma sorte a lhe perder, pense bem se quer viver.

Entrelaço de espadas, conduzindo sua farsa.

- Don Carlos, suba ao cavalo!

Ir rompendo pelas vilas, procurando o antagonista;

Um galope tão incerto, pela jovem eu espero.

Conduzindo a caravana, de deveres a explana;

Do medieval ao renascimento, me protegendo ao relento;

Desfilando com Don Carlos, e mostrando os meus fardos.

Até o dia que Helena, percebe que és a Plena;

Conquistando ao meu lado, todo mundo sem escravos;

Escalando o Makalu, e declarando que somos um.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 24/04/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6927476
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