Desacorrentados
Quanto amei ou deixei de amar,
é a mesma saudade em mim.
Fernando Pessoa
Sorrisos nos arrastam em fruídos deleites
Onde em úberes lábios se permeiam sonhos
Afivelando prazeres a lúdico pertencimento
Acorrentando acessíveis almas hedônicas
Libertando suspiros bem-aventurados
Acolhendo vida em dadivosa ataraxia
Olhares nos arremetem em éter mútuo
Onde o portal do amor nos transpassa
Nivelando ganância por doces carinhos
Aprimorando o sentir o querer e o se doar
Conjecturando por volições encantadas
Onde reluz vida em álacre cumplicidade