A DONA CAROLINA

Preciso me aligerar

Fazer a máquina prosperar

Que anda fraca a cabisbaixa

É minha moto envenenada

Já com a roda enferrujada

E sem gasolina na caixa

Largava a duzentos por hora

Mas acontece que agora

Anda no máximo a quarenta

Eu que sou dono dela

Já fechei a cancela

Mas ando a mais de setenta

Correndo em volta da praça

Pensando em buscar a caça

Que mora a traz da colina

Uma flor de coroa florida

Encerro mais uma corrida

Vou a traz da Dona Carolina!

Escrito as 16:44 hrs., de 22/04/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 22/04/2020
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