Hão de vir os poemas.
Não creio no mundo, na vida, que passa me olha e segue lenta.
As vezes maldigo tudo que se passa, tudo que meus olhos fitam.
Não consigo captar tanta confusão, tudo se destrói, nada é devolvido.
Ah, criaturas que se perdem em buscas vãs a troco do nada; se perfilam em tom de guerra, o orgulho desce por terra e a alma mergulha num profundo abismo.
Não, não entendo o porquê, a causa, a razão.
Hoje me faço postergado da vida, não sou um monge nem tampouco um libertino, sou quem vê a vida na forma de viver, só êxito nas causas justas.
Não sou diferente, apenas creio no ser humano, ele sobreviverá e passará a crer na existência.
Então seremos um só unidos a pujança da força, da fé, da resistência.
Seremos como os versos de um poema, feitos de azul e criados para este mundo, que um dia há de ser bom.