Pandemias
sou um pouco desse céu vermelho do poente
/ tenho nas veias a correr circular, sangue/
sou sujeito a pandemias fico doente/
pois se feito à imagem de Deus, sou gente
/ A beleza do céu nos deixa extasiados, sua imensidão/
uma pessoa em minha vida que surgiu derrepente/
e assim do nada veio e tirou me a solidão/
Hoje quando vejo o vermelho do poente/
Não sinto a falta do calor e da luz do meio do dia/
Sei que ela estará comigo e me trará seu calor/
Então tudo muda e a noite chega e me enche de alegria/
Agora entendo a falta que fazia o nosso amor!