Crio-te
Como as sombras percebidas,
estás nas portas da vida.
Ver-te é deslumbrante,
tocar-te nos sonhos perdulários,
extremamente inerente aos desejos.
Corrompes, atropelas meus intentos,
dominas meus mínimos anseios.
Viestes crua, pura ao vazio deste céu,
ao teto perfurado nos raios solares,
perturbas, fervilhas esta cachoeira
que banha minha boca
quedando nas sementes deste plantio,
cativo que cativas,
não o sabes que liberas meu pensamento
jogando ao ego formado,
ao combate desleal da fragilidade.
Sou fixo neste azul,
sobrevoo teus ímpetos,
esta sublime meiguice que escondes
de traz, no fundo de cada palavra solta,
livre que retém cada segundo desta vida,
existência que desconhece pessoas,
que liquida cada gesto abafando segredos.
Sou fiel, não a ti, mas a tudo que envolve,
que emoldura tua passagem,
passarela totalmente desconhecida,
oculta neste ocaso de frustrações,
neste crepúsculo sem o saber fazer,
criar em meus poemas.
Como as sombras percebidas,
estás nas portas da vida.
Ver-te é deslumbrante,
tocar-te nos sonhos perdulários,
extremamente inerente aos desejos.
Corrompes, atropelas meus intentos,
dominas meus mínimos anseios.
Viestes crua, pura ao vazio deste céu,
ao teto perfurado nos raios solares,
perturbas, fervilhas esta cachoeira
que banha minha boca
quedando nas sementes deste plantio,
cativo que cativas,
não o sabes que liberas meu pensamento
jogando ao ego formado,
ao combate desleal da fragilidade.
Sou fixo neste azul,
sobrevoo teus ímpetos,
esta sublime meiguice que escondes
de traz, no fundo de cada palavra solta,
livre que retém cada segundo desta vida,
existência que desconhece pessoas,
que liquida cada gesto abafando segredos.
Sou fiel, não a ti, mas a tudo que envolve,
que emoldura tua passagem,
passarela totalmente desconhecida,
oculta neste ocaso de frustrações,
neste crepúsculo sem o saber fazer,
criar em meus poemas.