Meu querer
Quero um amor sadio
Fresco como água de rio
Num banho ao alvorecer
A energia pulsante
De uma alma fascinante
Que me faça estremecer
A nudez louca
De palavras sem roupa
Que se deixam ver
Não o desvario
De um animal no cio
Que goza sem prazer
Nem a ânsia oca
Beijos que saem da boca
Sem nada a dizer
Quero aconchego macio
Calor que aquece o frio
Carinho que faz adormecer
A alma acordando em festa
As portas sempre abertas
Celebrando o amanhecer