Quisera...
Você existe entre luzes,
no escuro dos meus olhos,
nos azuis que os seus refletem.
Você fala do mundo,
enquanto sou pequeno em detalhes,
fragmentos em retalhos,
nas poucas coisas que falo.
Seu pequeno sorriso,
carrega um traço no canto,
marcando minha boca.
Das suas vestes nunca despidas,
exala o perfume que quase sinto,
e nas sombras dos cabelos,
pudesse eu ser brisa,
pô-los em desalinho.
E por onde anda seus passos,
em que caminho?
Qual a estrada percorrida ontem,
ou rua habitada, porto onde você se tranca?
Quisera ouvi-la só para mim,
neste querer frustrante,
na voz que fala ressonante,
que a noite é sempre engolida,
o raiar faminto consome com a poesia.
Ah, rascunho perdulário de poemas,
nunca lidos por olhos, olhos tão azuis,
celestiais como as cortinas
que rolam pelo meu rosto em sombras,
neblinas pelo desconhecido.
Você existe entre luzes,
no escuro dos meus olhos,
nos azuis que os seus refletem.
Você fala do mundo,
enquanto sou pequeno em detalhes,
fragmentos em retalhos,
nas poucas coisas que falo.
Seu pequeno sorriso,
carrega um traço no canto,
marcando minha boca.
Das suas vestes nunca despidas,
exala o perfume que quase sinto,
e nas sombras dos cabelos,
pudesse eu ser brisa,
pô-los em desalinho.
E por onde anda seus passos,
em que caminho?
Qual a estrada percorrida ontem,
ou rua habitada, porto onde você se tranca?
Quisera ouvi-la só para mim,
neste querer frustrante,
na voz que fala ressonante,
que a noite é sempre engolida,
o raiar faminto consome com a poesia.
Ah, rascunho perdulário de poemas,
nunca lidos por olhos, olhos tão azuis,
celestiais como as cortinas
que rolam pelo meu rosto em sombras,
neblinas pelo desconhecido.