Quero reter-te
Venho do azul
fazer festa em seus olhos,
recepcionar a vida esverdeada,
colorir sua história,
romper seu hálito,
debruçar em seu leito e ferver
a dura ausência.
Venho sem tempo, nada em acertos,
quero que a hora passe,
que o mundo seja breve
e a brisa fique em seus cabelos
enquanto participo um pouco,
antes que o azul se cale
o verde escureça
e a esperança fique morta,
e diga ao mundo que o sonho acabou.
Quero tempo para a paz,
aquele minuto do prazer
na boca relida,
pelo beijo retido
nos azuis sobre verdes,
confuso nas cores
da paixão os rubores,
tudo antes que o sonho acabe,
anterior ao fim do azul
quando o verde escurece,
sem que eu saiba onde hei,
onde hás de parar
quando tudo, tudo fenecer.
Venho do azul
fazer festa em seus olhos,
recepcionar a vida esverdeada,
colorir sua história,
romper seu hálito,
debruçar em seu leito e ferver
a dura ausência.
Venho sem tempo, nada em acertos,
quero que a hora passe,
que o mundo seja breve
e a brisa fique em seus cabelos
enquanto participo um pouco,
antes que o azul se cale
o verde escureça
e a esperança fique morta,
e diga ao mundo que o sonho acabou.
Quero tempo para a paz,
aquele minuto do prazer
na boca relida,
pelo beijo retido
nos azuis sobre verdes,
confuso nas cores
da paixão os rubores,
tudo antes que o sonho acabe,
anterior ao fim do azul
quando o verde escurece,
sem que eu saiba onde hei,
onde hás de parar
quando tudo, tudo fenecer.