MINHA SINHÁ
A liberdade,
Outrora tão sonhada,
Agora não a quero mais.
Quero ser teu escravo,
Escravo dos teus desejos,
Dos teus caprichos,
Das tuas fantasias,
Das tuas insinuações.
Quero ser escravo de ganho,
Para dividir contigo
O suor do meu rosto.
Escravo desse amor
Que sinto por ti
Minha Sinhá.
Me deixa morrer
No oceano do teu corpo,
Navegar no triângulo das bermudas
Do ondular das tuas pernas,
Me joga no mar da tua
Alma e do teu coração.
A liberdade,
Eu não a quero mais.
Me deixa ficar.
Tudo começa e termina
No mar.