MINHA SINHÁ

A liberdade,

Outrora tão sonhada,

Agora não a quero mais.

Quero ser teu escravo,

Escravo dos teus desejos,

Dos teus caprichos,

Das tuas fantasias,

Das tuas insinuações.

Quero ser escravo de ganho,

Para dividir contigo

O suor do meu rosto.

Escravo desse amor

Que sinto por ti

Minha Sinhá.

Me deixa morrer

No oceano do teu corpo,

Navegar no triângulo das bermudas

Do ondular das tuas pernas,

Me joga no mar da tua

Alma e do teu coração.

A liberdade,

Eu não a quero mais.

Me deixa ficar.

Tudo começa e termina

No mar.

ALMA GRANDE
Enviado por ALMA GRANDE em 12/04/2020
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