CHOVE CHUVA DE AMOR

Olho a chuva e a melancolia chega

É saudade torturando o coração

És amor escondido na contramão

Vem e volta como ondas espessas

É uma semente plantada com zelo

Leio cada verso com muito esmero

É poesia viva de um lord altaneiro

O suspirar que traz desassossego

Eu aqui, ele lá, o tempo grita devagar

Soprando gotas de orvalho a iluminar

Eu sou noite, ele é dia, assim anuncia

Ouço a voz mansa do pássaro a cantar

São melodias de amor audaciosas

Canto forte para a gaivota toda prosa

Esperança Vaz

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 12/04/2020
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