A PERFUMISTA
Eu vivo
A atmosfera densa onde me embriago de amor
A flor suspensa no céu da minha boca
Navio ancorado entre tuas coxas
União louca, desejo mãos entrelaçadas
Em meio a outras coisas.
Sendo assim que o respirar devolva o fôlego
Tomado pelo último momento de aventura
Os dedos apertando a tua nuca, devaneio.
Unhas gravadas em meio seio.
Só sei que eu te abraço sem anseio
E ponho para tocar hokinn on bobo
Never Loved a gil, me sinto um bobo
Tão logo quero de você
Mais que um gozo, um prazer
Porque em ti se fez ternura meu sentimento,
Posto que dura o tanto que pode durar
O tanto que tenho para ti dar
Quero-te, desejo-te, como sobremesa
Na sala de estar.
És para mim a sensação anestésica de ser.
Muito mais do quê amar sem ser amado
Dar sem receber, muito mais do quê ecos do passado,
Hoje a noite só você.