MÃOS DE PÉTALAS








Ó!... Tu que descobristes a minha pátria aberta,
que rodeia o meu navio.
Podes entrar a casa é tua...
Invade-me com teus olhos de lua,
E no meu túnel planta a tua sabedoria, a tua
sensatez plangente.
Desemboca o teu rio na minha taça queimante
Quebra os sortilégos espinhos do meu caminho
E na sílaba fragrante atira o teu frescor libidinoso
E na minha intuição crava as tuas raízes de literatura
com tuas mãos de pétalas.