ENCOSTO-ME NA MACIEIRA

Eis que te encontro,

De certa forma, cheia de flores,

Que em si mesma,

Exala um perfume tão sublime,

Do qual os lábios meus,

Anseiam em beijar.

E nessa fonte,

Banhar-me constantemente,

Enquanto a luminosidade,

Do interior dos olhos seus,

Invadem o meu olhar.

Não sei ao certo,

Se estavas de branco,

Ou de outra cor,

Mas, compreendo que,

Sois o pedaço cósmico,

A inundar os meus sentidos,

Tornando-se musicalidade,

Antes de eu ter adormecido.

Encosto-me na macieira,

Tomo uma maça,

E saboreio num eterno pensar...

Tendo como sublimidade,

O tempo contigo,

Mesmo que seja por um momento,

Ainda prefiro ter-te nas lembranças,

Cuja alma é detentora da imagem,

Que seu rosto produz.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 08/04/2020
Código do texto: T6910768
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