Arquiteto
Fui eu quem rabiscou teus olhos,
te maquilou em poesia,
contornando tua boca com o vermelho da paixão.
Foi meu beijo que te fez rubra,
meu abraço te pintou em aquarela.
Também esculpi teu seio,
antes, bem antes de pintá-los.
Suas curvas foram bem delineadas,
lentamente concebidas,
quedando suavemente aos abismos.
Torneei tuas pernas,
fruitivamente tocadas,
silenciosamente almejadas.
Te pintei em cores, extremamente nuas,
te fiz meiga,
exuberante pelas ruas.
Teus cabelos, último contraste,
eram fugas pelo espaço, noite adentro.
Fiz a maquilagem do teu nome em minha boca,
fiz desejo em teu corpo ao meu colado,
fiz um sonho, um incrédulo sentido,
fizemos um pecado...
as origens o retorno.
Te maquilei, te fiz pelos arredores de minha poesia,
te amei e fui graciosamente corrompido,
pelo momento de sonho de ser poeta.
Fui eu quem rabiscou teus olhos,
te maquilou em poesia,
contornando tua boca com o vermelho da paixão.
Foi meu beijo que te fez rubra,
meu abraço te pintou em aquarela.
Também esculpi teu seio,
antes, bem antes de pintá-los.
Suas curvas foram bem delineadas,
lentamente concebidas,
quedando suavemente aos abismos.
Torneei tuas pernas,
fruitivamente tocadas,
silenciosamente almejadas.
Te pintei em cores, extremamente nuas,
te fiz meiga,
exuberante pelas ruas.
Teus cabelos, último contraste,
eram fugas pelo espaço, noite adentro.
Fiz a maquilagem do teu nome em minha boca,
fiz desejo em teu corpo ao meu colado,
fiz um sonho, um incrédulo sentido,
fizemos um pecado...
as origens o retorno.
Te maquilei, te fiz pelos arredores de minha poesia,
te amei e fui graciosamente corrompido,
pelo momento de sonho de ser poeta.