CLANDESTINAMENTE
Minhas pernas tremeram ao te ouvir
Me arrepiei sentindo a tua presença
Inexplicável, eu nem vi o teu rosto
Eu te quero mais do que você pensa.
Você desperta o selvagem em mim
Teu pescoço desnudo pede mordidas
Em braile eu quero descobrir o teu corpo
Praticar a teoria das noites não dormidas.
Saudades do calor das tuas pernas
Clandestinamente os olhos te seguem
Arrepiado desejando o teu doce prazer
E tudo aquilo que só você sabe fazer.
Outra vez maravilhado com teu andar
Lembrando de como caminhas nua
Uma vontade desesperadora de te ter
Desejando te amar sob a luz da Lua.