CLANDESTINAMENTE

Minhas pernas tremeram ao te ouvir

Me arrepiei sentindo a tua presença

Inexplicável, eu nem vi o teu rosto

Eu te quero mais do que você pensa.

Você desperta o selvagem em mim

Teu pescoço desnudo pede mordidas

Em braile eu quero descobrir o teu corpo

Praticar a teoria das noites não dormidas.

Saudades do calor das tuas pernas

Clandestinamente os olhos te seguem

Arrepiado desejando o teu doce prazer

E tudo aquilo que só você sabe fazer.

Outra vez maravilhado com teu andar

Lembrando de como caminhas nua

Uma vontade desesperadora de te ter

Desejando te amar sob a luz da Lua.

A Musa e O Poeta
Enviado por A Musa e O Poeta em 06/04/2020
Código do texto: T6908963
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