Metáfora
Cai nas pautas seu nome,
nas ruas desertas da vida
cada homem por si responde,
questionando sua existência.
Cai nas pautas da ausência,
pela fome contida na noite,
pela solitude maligna, sem dono.
Cai nas pautas do abandono,
aos versos que rasguei sem respostas.
Aos trechos pisados sem pena,
no fim da rua a mesma cantilena,
e aos traumas da noite passada,
caio entre as pautas de braços soltos
sugando perfumes baratos, ensejos,
aos pés mundanos tecendo folguedos.
Foram festas de pautas aos filhos de outra,
enquanto outras em folias
com filhos da pauta,
trilhavam páginas, já quase bem poucas.
Cai nas pautas seu nome,
nas ruas desertas da vida
cada homem por si responde,
questionando sua existência.
Cai nas pautas da ausência,
pela fome contida na noite,
pela solitude maligna, sem dono.
Cai nas pautas do abandono,
aos versos que rasguei sem respostas.
Aos trechos pisados sem pena,
no fim da rua a mesma cantilena,
e aos traumas da noite passada,
caio entre as pautas de braços soltos
sugando perfumes baratos, ensejos,
aos pés mundanos tecendo folguedos.
Foram festas de pautas aos filhos de outra,
enquanto outras em folias
com filhos da pauta,
trilhavam páginas, já quase bem poucas.