Cotidiano
Em cada dia o reencontro,
tudo se mostra como ontem,
as mesmas coisas.
É um emaranhado de fenômenos,
todos naturais,
o sol, a chuva, o vento... A noite.
A noite que enfurece os instintos,
que macula interiores,
que ergue meus pés do chão,
que grita em meus ouvidos repentes,
me acordando dos fins hipotéticos.
Penumbra dos animais noturnos,
dos predadores indefinidos.
Circuito de vastas tensões,
eletrizante sombra despojada
das cruas e reais fábulas da vida.
Noite estuprada pelos raios de luz,
um dia a mais como tantos,
entre fenômenos e monotonias.
Mais uma pedra sob meus pés no chão,
mais um momento de vida,
mais um rosário de expectativas,
sem temas e definições,
no corrente dia a dia,
que morre sempre, noite adentro.
Em cada dia o reencontro,
tudo se mostra como ontem,
as mesmas coisas.
É um emaranhado de fenômenos,
todos naturais,
o sol, a chuva, o vento... A noite.
A noite que enfurece os instintos,
que macula interiores,
que ergue meus pés do chão,
que grita em meus ouvidos repentes,
me acordando dos fins hipotéticos.
Penumbra dos animais noturnos,
dos predadores indefinidos.
Circuito de vastas tensões,
eletrizante sombra despojada
das cruas e reais fábulas da vida.
Noite estuprada pelos raios de luz,
um dia a mais como tantos,
entre fenômenos e monotonias.
Mais uma pedra sob meus pés no chão,
mais um momento de vida,
mais um rosário de expectativas,
sem temas e definições,
no corrente dia a dia,
que morre sempre, noite adentro.