Meu tempo houve um tempo
Meu desencontro nas esquinas,
nas trancas fechadas para a vida,
nas paisagens retorcidas
pela ferrugem do tempo.
Meu sonolento reparo,
aos costumes camuflados,
encoberto por teias densas.
Meu gritante senso de fé
abalado por crenças mórbidas.
Minhas folias de juventude
embarcadas nas paixões vãs,
hoje perfiladas nos leitos azuis dos motéis.
Meus sonhos jogados nas arcas,
nos condomínios fechados da saudade.
Minhas noites de amor mal dormidas,
nas sombras dos ruídos, pelo relógio do tempo.
Meu tempo das esquinas,
dos verões distantes.
Meu desencontro com a vida,
com tudo que chamava tempo;
tempo de amor, de saudade, de ilusão.
Tempo de “minissaia”, de inverno, de verão,
tempo de tudo feito
sem caminho para voltar.
Meu desencontro nas esquinas,
nas trancas fechadas para a vida,
nas paisagens retorcidas
pela ferrugem do tempo.
Meu sonolento reparo,
aos costumes camuflados,
encoberto por teias densas.
Meu gritante senso de fé
abalado por crenças mórbidas.
Minhas folias de juventude
embarcadas nas paixões vãs,
hoje perfiladas nos leitos azuis dos motéis.
Meus sonhos jogados nas arcas,
nos condomínios fechados da saudade.
Minhas noites de amor mal dormidas,
nas sombras dos ruídos, pelo relógio do tempo.
Meu tempo das esquinas,
dos verões distantes.
Meu desencontro com a vida,
com tudo que chamava tempo;
tempo de amor, de saudade, de ilusão.
Tempo de “minissaia”, de inverno, de verão,
tempo de tudo feito
sem caminho para voltar.